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08/ 10 /2016

Leomar Barros Amorim

“Além de honrar, sobremaneira, a toga e a cátedra, serviu de parâmetro para as presentes e futuras gerações, notadamente pelo exemplo e patrimônio moral que nos legou, engrandecendo a Justiça Federal brasileira. Da evocação da trajetória de vida de Leomar Amorim fica-nos a certeza de que a sua história identifica-se com a história gloriosa da Justiça Federal brasileira, para cujo engrandecimento e fortalecimento, como instituição exemplar de distribuição de justiça, contribuiu de maneira significativa… Sem dúvida, a grandeza e a sobrevivência das instituições repousam no compromisso, na força e na lucidez de homens e mulheres que as integram e dirigem, capazes de infundir-lhes concretude, alma e coração” (Assusete Magalhães. Prefácio. In: Justiça Federal: estudos em homenagem ao desembargador federal Leomar Amorim. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2016). (mais…)

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22/ 09 /2013

Lafayette Rodrigues Pereira

“Ainda hoje, Lafayette é, em geral, considerado o maior jurista mineiro de todos os tempos. Ele está para Minas Gerais como Teixeira de Freitas e Rui Barbosa para a Bahia, como Pimenta Bueno para São Paulo, Paula Batista para Pernambuco, Clóvis Beviláqua para o Ceará, Pontes de Miranda para Alagoas. Ou seja, é o grande ícone das letras jurídicas que despontou de Minas para a consagração nacional… O que explica a permanência do interesse pelas obras de Lafayette Rodrigues Pereira, quase um século após o desaparecimento do autor, é a circunstância de haver sido ele, entre os nossos civilistas, o que mais soube trabalhar a pedra bruta da legislação então em vigor, lapidando-a qual um estatuário até transformá-la nos monumentos que ergueu ao Direito de Família e ao Direito das Coisas. Suas obras tornaram-se, expressões de uma ciência cristalizada, concebidas em lições límpidas e concisas, que se situam acima dos textos legais, ganhando, por isso, a perenidade que esses não têm” (Paulo Roberto de Gouvêa Medina).

[Conselheiro Lafayette. 1834-1917. Foi promotor público, advogado, jornalista e escritor. Durante o Governo do Imperador D. Pedro II, foi Ministro da Justiça, Senador, Presidente das Províncias do Ceará e do Maranhão, além de outras funções públicas. Dentre suas principais obras, arrolam-se “Direito das Cousas” e “Direito de Família”. Dá o nome à cidade mineira de Conselheiro Lafayette - antiga Queluz, onde nasceu - VSO].

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