Fragmentos
O que restaria se te fugisse o ego,
se perdesses a vontade de viver,
se te sobrasse a inexistência única,
se a vergonha te consumisse
numa morte lenta,
decerto ninguém ao lado,
jamais a comoção geral,
sequer a fuga desenfreada,
o frescor dos mundos esvairia
como uma valsa no salão de débeis
esquálidos movimentos de sangue.
(VSO)