Manhã à Janela
Eles batem pires nas cozinhas fundas,
Junto às bordas calcadas da rua
Percebo as almas úmidas das empregadas
Que brotam amuadas dos portões.
As vagas da névoa marrom me arremessam
Rostos contorcidos do fundo da rua
E arrancam da passante de saia enlameada
Um sorriso sem destino que flutua pelo ar
E some junto à linha dos telhados.
(T.S Eliot)