Despedida
Os que seguem os trens onde viajam moças muito doentes com os olhos chorando
Os que lembram da terra perdida, acordados pelos apitos dos navios
Os que encontram a infância distante numa criança que brinca
Estes entenderão o desespero da minha despedida.
Porque este amor que vai viajar para a última estação da memória
Foi a infância distante, foi a pátria perdida, e a moça que não volta.
(Augusto Frederico Schmidt)